quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Cavaco
Tal como tinha previsto aí para baixo, a "estória" dos aflitos com a comunicação do PR era manifestamente exagerada. Mas há aqui um ponto que importa sublinhar, melhor, dois. Primeiro: Cavaco tem toda a razão na questão de fundo e o TC há-de fazer o favor de repor a normalidade constitucional; segundo, Cavaco continua a ser o mais inábil comunicador político de que há memória, porque a partir do momento que usa (numa comunicação ao país) a expressão "está em causa o regular funcionamento das instituições democráticas" a seguir tem de vir: "acabo de decretar a dissolução da AR". Ou então: ok, podem considerar-me uma excrescência institucional. Digo-o com pena e consternação, mas hoje face ao comunicado, Cavaco foi um corta-fitas, uma inexistência. Um bluff.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Pronto!
Está decidido. A resolução de ano novo é começar já a reler o Tratado da Natureza Humana. Deixar de fumar fica para depois.
Aflitos!??
Com Cavaco?! Mas que grande anedota. No fim do ano, isto só vem baralhar os que andam a coligir "os melhores momentos de 2008!"
Convém recordar que na terceira votação, o Estatuto Político-Administrativo dos Açores foi confirmado na Assembleia da República sem unanimidade, com os votos de todos as bancadas, à excepção do PSD, que se absteve.
Aflitos com quê? Dissolução? Mas isso seria a melhor coisa que podia acontecer a Sócrates. Eleições antecipadas a ocorrer antes do pior da crise que aí vem? To good to be true!
Convém recordar que na terceira votação, o Estatuto Político-Administrativo dos Açores foi confirmado na Assembleia da República sem unanimidade, com os votos de todos as bancadas, à excepção do PSD, que se absteve.
Aflitos com quê? Dissolução? Mas isso seria a melhor coisa que podia acontecer a Sócrates. Eleições antecipadas a ocorrer antes do pior da crise que aí vem? To good to be true!
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Outra
Com dedicação a Manuela Ferreira Leite: "Quando a gente é oposição é difícil aceitar que o governo dê certo. Eu fui oposição muito tempo. É uma desgraceira. Você não pode falar bem do governo, mas também não pode falar mal. Então você tem que futucar, tantar procurar alguma coisa, procurar pêlo em ovo."
Lula, 2008
Lula, 2008
Pois...!
"Falar de 2009 é fazer previsões para o próximo ano e todos sabemos que os economistas têm fraca reputação nessa tarefa."
Luís Campos e Cunha, Economista e ex-ministro
Público
Luís Campos e Cunha, Economista e ex-ministro
Público
MST
Acabei de ler o "Rio das Flores". Não ouvi dizer, não me fiquei por criticas nem recensões (que aliás, não se praticam neste país). Li. Do princípio ao fim. Como quem cumpre um dever. Creio que está tudo dito.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Nem mais!
A blogosfera está cada vez pior. Ganhou todos os defeitos do jornalismo, quer os públicos, quer os de bastidores (que conseguem ser ainda piores que os públicos e hoje estão à vista nos blogues dos jornalistas) e nenhuma das qualidades. Está a tornar-se numa colecção de dichotes, pseudopiadas, ajuste de contas, e "bocas" que passam por ser opiniões. No geral é tudo muito mau, mesmo muito mau.
JPP
Atlânticos, Jugulares, Cortas e quejandos, topam?
JPP
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Não sabiam?
Aqui ninguém sabe de nada. Mas em Los Angeles, Tóquio, Londres ou Melbourne ouve-se e dança-se ao som de música feita por portugueses. Dos Slight Delay a Moulinex, passando pelos Photonz, uma nova fornada de músicos projecta um dos períodos mais vibrantes de sempre das músicas de dança produzidas em Portugal.
Vítor Belanciano, Público
Agora já sabem. Mudou alguma coisa? Não, pois não?!
Vítor Belanciano, Público
Agora já sabem. Mudou alguma coisa? Não, pois não?!
sábado, 27 de dezembro de 2008
Quando está frio no tempo do frio
Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse agradável,
Porque para o meu ser adequado à existência das cousas
O natural é o agradável só por ser natural.
Aceito as dificuldades da vida porque são o destino,
Como aceito o frio excessivo no alto do Inverno -
Calmamente, sem me queixar, como quem meramente aceita,
E encontra uma alegria no facto de aceitar -
No facto sublimente científico e difícil de aceitar
o natural inevitável. (...)
Alberto Caeiro, "Poemas Inconjuntos"
Porque para o meu ser adequado à existência das cousas
O natural é o agradável só por ser natural.
Aceito as dificuldades da vida porque são o destino,
Como aceito o frio excessivo no alto do Inverno -
Calmamente, sem me queixar, como quem meramente aceita,
E encontra uma alegria no facto de aceitar -
No facto sublimente científico e difícil de aceitar
o natural inevitável. (...)
Alberto Caeiro, "Poemas Inconjuntos"
Bolas!
Agora que estava quase a determinar a correlação directa entre a forma de vestir - o código - e a gentlemanship, é que o Expresso cessa a colaboração do João Carlos Espada?! Não se faz. Tenho a certeza que mais dois anitos e chegava lá!
PS - O Marcos Perestrello veste bem. Valha-nos isso.
PS - O Marcos Perestrello veste bem. Valha-nos isso.
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Perplexidades
De dois em dois anos a maralha zanga-se com o Parlamento. É certinho. Depois passa e volta tudo à modorra do costume. Só há uma explicação: de dois em dois anos, há um dia (talvez dois, sei lá) em que os portugueses dizem: "é pá..! não seremos Suecos?!" - e pimba, malha-se no Parlamento. Depois vão para a rua e vêem portugueses. Para o trabalho e mais portugueses. Regressam a casa e com calma reparam que no Parlamento só há portugueses. E deitam-se mais sossegados. Não podia ser de outra maneira.
Daqui a dois anos (mais coisa menos coisa) volta a inquietação existencial.
Há aqui alienação, senhores...e não é dos Deputados...pois estes limitam-se a representar o povo de onde vêm!
Daqui a dois anos (mais coisa menos coisa) volta a inquietação existencial.
Há aqui alienação, senhores...e não é dos Deputados...pois estes limitam-se a representar o povo de onde vêm!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Eu avisei
Que isto ía acontecer. Se eu fosse Sócio de uma das mais prestigiadas sociedades de Advogados portuguesas, professor da Universidade Católica e brilhante jurista, aproveitaria a deixa e entregava de vez "a coisa" aos Marco Antónios deste "laranjal florido". Pensas nisso, Paulo?! Ou queres que te relembre o vaticínio?
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