segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Os Professores

Como sou insuspeito de nutrir qualquer espécie de sentimento pelo Rodrigo Moita de Deus - somos-nos indiferentes - ainda dá mais prazer concordar com quase tudo o que escreveu aqui e que tanta polémica tem causado. Os Professores são fraquinhos e sabem-no. Os sindicatos também embora tenham lido uns livros que lhes permitem expressar argumentos para disfarçar.
Se os Professores não fossem fraquinhos (e o soubessem) esta Ministra não tinha resistido e há mais de dois anos que não frequentava a Cinco de Outubro. A ministra resistiu porque no fundo, todos sabemos que tem razão. Aliás, no fundo, todos sabemos que devia ir mais longe. Ontem, de fim de semana prolongado, assisti à bola num café relativamente desconhecido. De entre a maralha ululante que pontifica em bares à hora de jogo grande havia uma besta que se destacava. Perguntei, discretamente, quem era. É Professor, disse-me o meu primo. Estás a brincar, digo eu. Não, infelizmente. Disse-me ele.

Tive professores bons na minha adolescência? Claro! Consigo lembrar-me de 5 (com esforço) Num universo de 30 ou 40 que tive, isto é o quê? Mau, péssimo ou desastroso? Mudaram as coisas entretanto? Mudaram: criou-se a Piaget e lançaram-se no mercado de ensino centenas de analfabetos funcionais com a Licenciatura adequada - disseminarem pelas criancinhas a sua ignorância. Assim uma espécie de "ide e reproduzi a vossa imbecilidade".
Só não vê isto quem não quer, ou quem milita alegremente na CGTP-IN

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