terça-feira, 22 de abril de 2008

Pacheco Pereira no Abrupto:

Vai ser preciso muito esforço para remendar os rasgões que a demagogia das "bases" contra os "notáveis" fez e faz no PSD. Primeiro, porque nem de um lado estão as "bases", mas sim um grupo de verdadeiros funcionários do partido, cuja actividade profissional é ou depende de serem dirigentes locais do PSD; nem do outro estão "notáveis", mas sim muitas pessoas que pela sua profissão, actividade, mérito, tem influência profissional, capacidade e credibilidade junto do país, que vai para além da sua qualidade de serem militantes do PSD. E têm independência, têm onde cair mortos. O problema é que num PSD cada vez mais encolhido, mais pequeno, com 26% nas sondagens, os profissionais partidários tem cada vez menos lugares para distribuir e como não tem na sociedade qualquer recuo, qualquer capacidade de manterem o estatuto, o carro, o telemóvel, o salário, precisam de varrer tudo à frente, mesmo se for preciso destruir o partido pelo caminho.

Ipsis verbis
Disclaimer: este post é cópia integral de Post publicado por José Pacheco Pereira no blog ABRUPTO
PS: Só tinha, até hoje, inveja de quem sabe tocar piano. Começo, a partir de hoje, a invejar a lucidez de espírito do JPP.

Sem comentários: