terça-feira, 29 de abril de 2008

Porquê (só ) ler os clássicos?

Já muita gente se confrontou com este dilema: sendo milhões os livros publicados, o que ler? Há uns anos a minha resposta foi (tem sido) não perder tempo com a literatura contemporânea, concentrar-me nos clássicos. Ainda por cima, a tese era corroborada por várias livros, designadamente o "Como ler os clássicos e porquê" do Italo Calvino. Ora, com raríssimas excepções, tem sido este o meu lema: os clássicos, só os clássicos, nada mais que os clássicos. Até que, há dias, a propósito do Dia Mundial do Livro, o "Público", ofereceu um livro. A cavalo dado não se olha o dente, deixa cá ver. Acabei há dias e gostei muito. Chama-se "As quatros fugas de Manuel" é de Jesús Díaz e foi escrito há meia dúzia de anos. Pronto, acabou a ortodoxia, vou procurar estar mais atento.
E claro, a ideia da AMBAR oferecer o livro foi excelente, porque agora ganhou um cliente para a colecção "cântico final" onde esta obra se integra. É assim que se promove o livro e a leitura.

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