terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Cavaco

Tal como tinha previsto aí para baixo, a "estória" dos aflitos com a comunicação do PR era manifestamente exagerada. Mas há aqui um ponto que importa sublinhar, melhor, dois. Primeiro: Cavaco tem toda a razão na questão de fundo e o TC há-de fazer o favor de repor a normalidade constitucional; segundo, Cavaco continua a ser o mais inábil comunicador político de que há memória, porque a partir do momento que usa (numa comunicação ao país) a expressão "está em causa o regular funcionamento das instituições democráticas" a seguir tem de vir: "acabo de decretar a dissolução da AR". Ou então: ok, podem considerar-me uma excrescência institucional. Digo-o com pena e consternação, mas hoje face ao comunicado, Cavaco foi um corta-fitas, uma inexistência. Um bluff.

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