sábado, 14 de abril de 2007

Isto não pára...(2)

and goes on and on...mas já faz lembrar o "muita parra pouca uva" então é com isto que se alimenta a "coisa"??
Vamos lá... 1987 - José Sócrates é um puto cheio de talento para a política. Esse talento é assegurado por uma série de rapaziada que constitui o grupo de militantes da Federação de Castelo Branco do PS (aí umas mil pessoas). Além disso esse mesmo grupo ( acrescido dos eleitores do Distrito inteiro) acha que o José Sócrates é rapaz para os representar como Deputado pelo círculo eleitoral respectivo... entretanto, o rapaz ( era isso que ele era, todos fomos) vem para Lisboa, não na qualidade de marçano, como no séc. XIX e inícios do séc. XX; mas na de Deputado... coisa socialmente muito apreciada...não resistiu às pressões sociais: "srº engenheiro, srº engenheiro...parece que estou a ouvir....mas eis que o próprio se terá sentido diminuído: "- Mas eu sou só Bacharel" - logo os contactos entretanto estabelecidos se encarregaram de "repor justiça" na coisa...mas então se tamanho talento não era engenheiro com tanto grunho que por aí se passeia (sobretudo nas reuniões partidárias) não há-de este nosso menino ser o que realmente aparenta??
"Vamos lá resolver isto, pois se o Estado dá o título de Universidade a coisas destas, quem somos nós para contrariar..."
E pronto, eis o resumo abreviado da situação José Sócrates: É uma chatice todos termos passado. Acontece que o meu, porque é impoluto tem dose alargada de compreensão. E eu compreendo o José Sócrates de 1996, e só quero que o de 2007 seja bom primeiro-ministro. Ponto.

Sem comentários: