quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Não há como morrer
Para, sendo escritor, ganhar a imortalidade. Parece paradoxo (ou velho) mas não. Soljenitsin, que a maior parte das pessoas nem sabe bem como escrever, quanto mais soletrar correctamente , enche hoje e desde Domingo a blogosfera pensante. Rídiculo. Porque, em primeiro lugar, se fosse um Autor conhecido (lido e estudado) haveria consenso na forma de escrever o seu nome. Como já demonstrei aí em para baixo (com um sentido de humor não totalmente percebido) isso não sucede, donde, e em rigor, ninguém conhece de facto, a obra de Soljenitsin. A começar pelos que agora o citam. Once again: rídiculo!
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2 comentários:
Não é ridículo, Dinis, é geracional. Não sei q idade tem o Dinis mas, e como disse lá no meu antro, para qm viveu e teve consciência da guerra fria o autor do Arquipélago de Gulag é um nome q fez parte da nossa memória individual (assim como o Major Alvega nos livros de quadradinhos). Não interessa sequer se foi muito ou pouco lido, o q é um facto é q durante a década de 70 e parte da de 80 era um nome sinónimo de Liberdade q nos invadia o quotidiano noticioso.
(by the way, o q há bocado fiz foi um exercício de auto-crítica)
Mas shyz, garanto-lhe que não estava a pensar, em particular, no seu(s) post.
O facto, entre outros, de perceber que no seu "antro" se faz a auto-crítica é o que me motiva a frequentá-lo com tanta assiduidade e, sobretudo, muito gosto. Deleite mesmo(vá lá...às vezes)
PS: está sem sono, hoje, hein?
É quwe a questão "geracional" tem que se lhe diga. mas, estou velho e duas da manhã são duas da manhã...
;)
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